HORMÔNIO DE CRESCIMENTO HUMANO-HGH, NA FASE DE CRESCER INFANTO-JUVENIL; ENDOCRINOLOGIA - NEUROENDOCRINOLOGIA; DR.JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO

Os seres vivos dotados de maior organização e constituídos por mais de uma célula, como é o caso do homo sapiens, que possuímos milhares delas, apresenta uma complexidade impar, ao distribuir as substâncias nutrientes, hormonais, enzimáticas e outras que promovem a organização fisiológica e metabólica de forma perfeita e adequada, criou-se o problema de como fazer chegar a todas o material nutritivo indispensável. A solução encontrada pela natureza foi a de permitir que carreguemos conosco a água onde nossas células efetuam seu metabolismo, posto que sejam constituídos pela elevada percentagem de 73% de água. Sem duvida somos uma embalagem de água, em maior ou menor quantidade, mas o elemento cuja movimentação mais claramente se percebe no organismo humano é sem dúvida o sangue. Todavia, além dele, fora dos canais competentes em que circula, todo o resto do corpo está embebido em líquido. Para disciplinar a contínua atividade de entrada e saída de materiais nas células espalhadas pelo corpo humano, há logicamente necessidade de um sistema de controle, com o emprego de meios de comunicação capazes de avisar aos diversos territórios celulares que substâncias deverão ter prioridade em determinado momento, o que utilizar ou depositar, quando parar de receber, quando aumentar a eliminação de detritos, em suma, a manutenção em níveis normais desse equilíbrio. Tais avisos são regulados por substâncias denominadas de hormônios. Essas substâncias especiais são rigorosamente mensageiros químicos que tem a função de estimular ou informar o receptor executor da ação o que e como fazê–lo. 

Os hormônios constituem um grupo heterogêneo de substâncias apresentando em comum duas propriedades igualmente importantes. Em 1º lugar o seu elevado poder de difusão e, paralelamente, a capacidade de atuar em quantidades mínimas. Os hormônios naturais produzidos no organismo humano são compostos químicos derivados quer de proteínas, quer de lipídios. Como nosso foco nesta matéria é o HGH – hormônio de crescimento, essas substâncias tem uma ação peculiar, pois de todos os hormônios é um dos poucos que estão contidos em todas as células, justamente pela sua função multiplicadora de forma organizada, e esta característica levando suas funções especificas fisiologicamente, promover o crescimento pondo estatural  biotipicamente dentro de padrões de normalidade. Quando este fato não se verifica, imediatamente deve ser procurado um endocrinologista para constatar qual a disfunção caracterizada, e se possível corrigí-la, seja de ordem genética ou exógena.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
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Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. J. Santos Caio Jr, Endocrinologista,Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Ferreira LV, Souza SA, Arnhold IJ, et ai. PTPN11 tirosina fosfatase de proteína, nonreceptor tipo 11. mutações e de resposta à terapia de hormônio de crescimento em crianças com síndrome de Noonan. J Clin Endocrinol Metab. 2005; 90 . :5156-60;  Multa RN, CE Kohaut, Brown D, et al. Recombinante de crescimento após o tratamento hormônio de crescimento humano em crianças com insuficiência renal crônica: relato de um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego controlado com placebo. Genentech Grupo de Estudo Cooperativo. J Pediatr. 1994a; 124 :374-82;  Fino RN, Yadin O, Moulton L, et al. Cinco anos de experiência com o tratamento recombinante hormônio de crescimento humano de crianças com insuficiência renal crônica. J Pediatr Endocrinol. 1994b; 7 :1-12; Finkelstein BS, Imperiale TF, Speroff T, et al. Efeito da terapia de hormônio de crescimento na altura em crianças com baixa estatura idiopática:. Uma meta-análise . Arch Pediatr Adolesc Med2002; 156 . :230-40;  Goldstone AP. Síndrome de Prader-Willi:. Avanços da genética, fisiopatologia e tratamento . Tendências Endocrinol Metab 2004; 15 . :12-20. 

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